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Biografia de Walt Disney

05.12.1901 - 15.12.1966

 

Modelo de Liderança

 

Carla Bonifácio Martins Barros

Juliana Teixeira Dias

Sandro Toledo

 

 

Professora Maria Inês Felipe

 

 

São Paulo 2009

 

Walter Elias Disney nasceu em Chicago, no dia 5 de Dezembro de 1901. Era um dos 5 filhos de Elias Disney e Flora Call Disney. Depois do nascimento de Walt, a família Disney mudou-se para Marceline, no Missouri, onde Walt viveu a maior parte da sua humilde infância.

Walt demonstrou, desde muito novo, interesse pela arte. Para fazer dinheiro extra vendia, com frequência, desenhos aos seus vizinhos. Estudou arte e fotografia, tendo ingressado na High School de McKinley, em Chicago, contribuindo com a ambos para o jornal da escola. À noite, ele freqüentava a Academia de Belas-Artes

Em 1918, Durante a primeira grande guerra, Disney tentou alistar-se no serviço militar mas foi rejeitado por ter apenas 16 anos de idade. Walt ofereceu, então, os seus préstimos à Cruz vermelha, tendo sido enviado para França.

Trabalhou em algumas ageências publicitárias e também em uma companhia cinematográfica. Com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, criou a pequena produtora “Laugh-O-Gram”, que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes.

Neste momento é evidente o espírito empreendedor de Walt Disney. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Em Hollywood, Walt Disney contatou com a distribuidora de filmes M. J. Wrinkler, dizendo que o seu estúdio de animação tinha diversos filmes para vender. Wrinklers não só aceita a oferta como também aceita pagar 1500 dólares por cada filme.

Depois angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal e arranjar pessoal, Walt começa a fazer planos: Alice, uma série em que uma moça convivia com personagens e cenário animado. Foi durante este tempo de imenso trabalho em que Walt conheceu sua futura esposa, Lilian Bonds. Depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo, um grande sucesso que levou à reavaliação dos valores dos contratos quanto aos preços dos filmes. Foi para Nova Iorque, onde foi apanhado de surpresa. O patrão para quem Walt desenhou Alice e Oswald, roubou-lhe os personagens, a equipe de desenhistas e as encomendas, porque as mesmas não foram assinadas em seu nome. Walt enviou um telegrama ao irmão dizendo que tudo estava certo e para não se preocupar, pois ele já tinha em mente um personagem espetacular: Mickey Mouse.

A liderança inovadora e a criatividade de Walt permitiam que ele desenvolvesse novos projetos e os colocassem em prática até mesmo nas condições mais adversas.

Durante o período da Segunda Guerra Mundial, Walt Disney passou a colaborar com o FBI, a polícia federal estadunidense. Em troca de informações que o levassem a descobrir quem eram seus pais verdadeiros, o cineasta preparava relatórios que denunciavam atividades subversivas no meio artístico.

Depois da guerra, Walt Disney viu a sua empresa arruinada, pois alguns dos seus filmes produzidos durante a guerra cairam em ruina e tiveram pouco lucro. Walt tinha uma única opção: ou fazia um filme ou vendia a empresa. Decidiu, assim, a fazer o filme Cinderela, pois tal como Cinderela, Walt Disney foi da pobreza a riqueza. O filme foi um sucesso, caso contrário a Disney deixaria de existir. Cinderela gerou riqueza para que a empresa continuasse.

Percebemos que Disney foi um agente de mudança, um dos papéis de um líder, pois anunciou um futuro e fez com que as pessoas ou elenco, como ele gostava de chamar seus colaboradores, fizessem este futuro acontecer.

Outra passagem interessante ocorreu dois dias após a inauguração da Disneylândia em 13 de julho de 1955, quando Walt Disney chamou a seu escritório o vice-presidente do elenco. Normalmente o mais calmo dos indivíduos, Disney estava tão contrariado com uma situação na Ilha de Tom Sawyer que ele enxotou todos para fora de seu escritório, com exceção do executivo do elenco, e fechou a porta, uma atitude que não era característica de Walt Disney.

A causa imediata da agitação de Disney era o comportamento do menino contratado para fazer o papel de Tom Sawyer. O ruivo e sardento menino de 13 anos, aparentemente tinha lido o romance de Mark Twain e estava fazendo todo o possível para imitar o desordeiro Tom: ele estava procurando briga de verdade com outros meninos que visitavam a ilha!

Era uma questão delicada, uma vez que o próprio Walt havia sugerido para o trabalho o menino, que antes era um mensageiro em seu escritório. O vice-presidente, acatando a sugestão do chefe, havia na mesma hora contratado o jovem. Agora o executivo estava dizendo a Disney: 'O garoto está surrando todos seus hóspedes. Temos de demiti-lo.'

Mas a resposta de Walt, a portas fechadas, pegou de surpresa o vice-presidente. O chefe estava transtornado, sem dúvida, mas sua ira se dirigia ao executivo por ter deixado de treinar o menino para que realizasse o bom show. O menino estava apenas tentando fazer seu trabalho da melhor maneira que sabia, argumentou Walt. A falha era da administração da Disney, por não se certificar de que o menino entendeu o que esperavam dele.

O incidente, que havia sido esquecido até ser relatado pelo então aposentado vice-presidente, em uma festa em homenagem ao outrora pequeno garoto ruivo por seus 30 anos de serviço à empresa, ilustra a crença básica que levou à evolução da Disney University para um programa de treinamento de classe mundial. Por Walt Disney acreditar tão firmemente na responsabilidade de uma empresa, em treinar seus funcionários, os estudantes da Disney University recebem agora uma orientação completa chamada Tradições, que inclui uma explicação sobre os valores e tradições da empresa, treinamento no trabalho e critérios para promoção".

Disney agiu com inteligência emocional, pois dentre outros fatores reconheceu no menino o esforço em executar a tarefa e apontou a deficiência da empresa em checar o entendimento da ação do elenco.

Melhorou a comunicação e intensificou a coordenação, pois já havia comprometimento e inovação, fechando assim os quatro C’s da Criatividade e Inovação.

O cineasta, porém, não viveu para ver as atrações da Disneyworld, como o Epcot Center, o Magic Kingdom, os estúdios MGM (atual “Hollywood Studios”) e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer.

Walt Disney transformou-se numa lenda, tendo criado, com a ajuda da sua equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas gerações. Além disso, Walt Disney é a pessoa que mais prêmios Oscar ganhou em todos os tempos.

Antes de sua morte, porém, Walt Disney interessou-se profundamente pela fundação do Instituto de Artes da Califórnia, uma escola profissionalizante de nível universitário, de todas as artes cênicas e criativas. Do Cal Arts, Disney disse certa vez: "É a principal coisa que espero deixar quando partir para pastagens mais verdejantes. Se eu puder oferecer um lugar para desenvolver o talento para o futuro, penso que terei realizado alguma coisa".

O livro “Bastidores da Disney” (autor Tom Connellan), revela os princípios que orientam a cultura e o sucesso do Grupo Disney. Através de um sonho, Wal Disney desenvolveu um modelo de gestão que é referência mundial em excelência no atendimento ao cliente e, mostra que o crescimento e desenvolvimento de qualquer empresa está diretamente ligado ao crescimento e desenvolvimento de seus Recursos Humanos. Alguns aspectos desse modelo de gestão é estimular o perfil empreendedor de cada colaborador, desafiar a criatividade e desenvolver uma postura otimista das equipes .

A seguir um resumo dos sete princípios que revelam lições de sucesso da Disney.

Lição nº 1 – Concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente o compara.

Quebra-se o paradigma de que as empresas devem se preocupar apenas com os concorrentes de seu segmento isto é, que o cliente o trocaria apenas se tiver alguém melhor em seu seguimento. Através desta lição fica claro que o campo de visão dos gestores deve ser maior isto é, globalizado, não basta ter como referência seu campo de atuação, toda e qualquer experiência positiva que o cliente passa fica gravada e, essa experiência eleva seu nível de exigência com tudo e todos que ele tem contato.

Lição nº 2 - Fantástica atenção aos detalhes

Geralmente os líderes se preocupam com as metas, objetivos e estratégicas e quase nunca se preocupam com os detalhes e, Wal Disney nos ensina que quem presta atenção aos detalhes será muito mais rigoroso com o todo e, isso tem efeito direto nos clientes por exemplo: um cliente vai até uma agência bancária para fazer um depósito e não encontra o boleto de depósito, ao solicitá-lo a um funcionário, nem ele nem nenhum funcionário a quem ele pede ajuda sabe onde estão os boletos e de quem era a responsabilidade de repô-lo. Ora, um banco que não tem atenção com o boleto de depósito terá atenção com a segurança?

Lição nº 3 - Todos mostram entusiasmo

A cultura da Disney diz “ajude o convidado” mas, não se limita apenas em ser prestativo, esse conceito envolve a capacidade/competência de cada membro da equipe em ser “agressivamente gentil” e isso contagia os cliente e o entusiasmo acaba sendo mútuo, dado e retribuído por ambos os lados.

Lição nº 4 - Tudo mostra entusiasmo

O ambiente empresarial também deve mostrar entusiasmo, traduzir em seus equipamentos, mobília, ferramentas de trabalho, acomodações, etc. a cultura da empresa voltada ao entusiasmado por exemplo: na Disney o Carrossel é pintado com pó de ouro. Apesar dos clientes e membros do elenco não perceberem a diferença com uma tinta dourada, o fato do elenco saber que utilizam pó de ouro não os deixa esquecer (principalmente aqueles responsáveis pela limpeza), que cuidam de um verdadeiro tesouro e que trabalham em uma empresa bem sucedida pelo reconhecimento de seus clientes por isso, esses valem mais do que ouro.

Lição nº 5 - Múltiplos postos de escuta

Desde o início de sua criação, a Disneyland, o foco estava no cliente por isso, a gestão sempre foi focada nas diversas oportunidades de ouvi-lo. Ensinam o quanto é valiosa a opinião do cliente e que esse se manifesta em diversos momentos por isso, é importante que as empresas desenvolvam canais diferentes de escuta mas também garantam que todo membro da equipe é um ponto de escuta do cliente e que fazer um report dessa escuta será valioso e bem utilizado pela empresa.

Lição nº 6 - Recompensa, reconhecimento e comemoração

Reconhecer, recompensar e comemorar o “positivo” é fundamental para manter a motivação e elevar o espírito de equipe. O ser humano tem a tendência natural de criticar por isso, o recebimento de um elogio deve ser valorizado, é fundamental que os líderes identifiquem e reconheçam aqueles que recebem elogios dos clientes pois, essa é uma ou talvez, a meta mais difícil de atingir sendo que geralmente envolve o “algo a mais” e, fazer isso naturalmente indica excelência máxima.

Lição nº 7 - Todas as pessoas são importantes

Um motor para funcionar depende de todas as peças de sua engrenagem, as empresas também são assim isto é, todos são importantes, independente de cargo, função ou posição hierárquica. É fundamental valorizar todos os membros da equipe e mostrar-lhe o quanto é importante seu trabalho, por exemplo: um membro da equipe de um hospital pode pensar que “só” contribui para a higienização dos apartamentos, porém, sem a limpeza dos quartos quando um paciente tem alta, não é possível que outro ocupe o quarto, sem a limpeza da sala de cirurgia não é possível iniciar um procedimento que poderá salvar uma vida.... e assim por diante por isso, é extremamente importante mostrar-lhe o raio de ação de seu trabalho, a real importância do mesmo. Isso estimula o trabalho em equipe e valoriza o trabalho de todos.

O modelo de liderança e gestão de Wal Disney é apresentado por consultorias do mundo todo à grandes líderes/executivos onde, aplicam em suas organizações e até mesmo na vida pessoal, esse e outros princípios da cultura da Disney .

Durante todo o estudo da biografia de Disney e suas conquistas, observamos a busca pelo Sonho se tornar realidade, gerado pela motivação dele com o elenco, pois ele possuía uma característica Experimental e Relacional.

Walt Disney é uma lenda, um herói popular do século XX. Sua fama internacional se deve a idéias que seu nome representa: imaginação, otimismo e sucesso alcançado pelos próprios esforços, dentro da tradição americana. Ele tocou os corações, as mentes e emoções de milhões de americanos mais do que qualquer outro homem no século. Por meio de seu trabalho, ele trouxe alegria, felicidade e meios de comunicação universais às pessoas de cada nação. Com certeza, nosso mundo não conhecerá ninguém mais como Walt Disney.

Bibliografia

https://www.zineacesso.com/2008/12/05/parabens-walt-disney-hoje-o-visionario-completaria-107-anos/

https://www.youtube.com/watch?v=FeMzuV1TUYQ

https://www.youtube.com/watch?v=cSvgoH_QcXw&feature=related  https://www.jellyweb.com.br/blog/2009/10/01/museu-do-walt-disney/

https://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1525.html

https://wdwnoticias.com/viewpressrelease.aspx?pressreleaseid=100160&siteid=3

https://www.leme.pt/biografias/eua/cinema/waltdisney.html

Artigo publicado em 05/04/2007 -Como aplicar o Modelo de Excelência Disney

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Livro “Nos Bastidores da Disney”- Connellan, Tom